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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

FOTOS DA SEXTA FEIRA 13 QUE FICARÁ NA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO























TIRE SUAS CONCLUSÕES E VEJA QUEM ACIONOU A JUSTIÇA PARA DERRUBAR AS CASAS DAS PESSOAS CARENTES DE SÃO PEDRO


OLHA SÓ QUEM MANDOU DERRUBAR AS CASAS

Pedido para derrubar as casa do Bairro dos Fieis








Igor JácomeDo G1 RN

Moradores não permitiram que a PM cumprisse ordem judicial para de reintegração de posse na cidade de São Pedro (Foto: Igor Jácome/G1)

Policiais militares e moradores de São Pedro, município distante 50 quilômetros de Natal, entraram em confronto na manhã desta sexta-feira (13) durante o cumprimento de uma ordem de reintegração de posse. Os populares resistiram à derrubada de 40 casas construídas em um terreno da prefeitura e a polícia usou spray de pimento e atirou com balas de borracha. Alguns moradores foram atingidos e ficaram machucados com os disparos. A PM recuou e suspendeu a operação. O comando da PM diz que os policiais revidaram ao ataque da população, que teria jogado pedras.

Morador mostra feridas causadas pelas balas deborracha (Foto: Igor Jácome/G1)

“Eu tentei apaziguar a situação, mas eles já foram atirando”, disse o morador Carlos Henrique Alves dos Santos, de 43 anos. “É uma situação muito difícil. Eu só quero construir minha casa. Estou morando de aluguel há 15 anos”, disse ao G1.

Os populares disseram que, além das balas de borracha, os policiais atiraram com arma de fogo. “Essa capsula aqui é de calibre ponto 40”, disse um deles, mostrando o projétil. “Usaram spray de pimenta contra as mulheres e muitas crianças”, contou acrescentou Carlos Henrique.

De acordo com o tenente Diego, da companhia independente de Santa Cruz, a polícia usou apenas balas de borracha. “Isso que foi dito é uma inverdade. Estão tentando levantar falso. Só foi usada bala de borracha. Quando o operador da máquina subiu na retroescavadeira para cumprir o mandado, eles começaram a jogar pedras. Disparamos balas de borracha para conter a violência e recuamos”, afirmou o oficial. 
O conflito começou por volta das 10h. De acordo com o motorista José Ronaldo da Silva, cerca de 15 policiais militares e dois oficiais de Justiça chegaram ao local com um mandado assinado pelo juiz Peterson Fernandes Braga, da comarca de São Paulo do Potengi – município vizinho. Um trator foi contratado para derrubar as construções.
Após a saída da polícia, a população fez uma manifestação em frente ao prédio da prefeitura, que foi fechada. Os funcionários foram liberados. Pneus foram queimados.


Reintegração de posse é assinada pelo juizPeterson Fernandes Braga (Foto: Igor Jácome/G1)
O mandado tinha o objetivo de reintegrar a posse do terreno que pertence à Prefeitura deSão Pedro. A área, segundo o mandado, teria sido invadido pelos moradores. A história começou em 2011, quando o então prefeito do município, João de Deus Garcia de Araújo, assinou um projeto de lei do programa municipal Casa Própria.

De acordo com o projeto, o município destinaria um loteamento no bairro do Fiéis para que fossem construídas 40 casas para famílias carentes. O executivo municipal, então, deveria fazer os alicerces em lotes de 15 por 8 metros. Um novo decreto entregaria a posse do terreno às famílias cadastradas, que teriam seis meses para erguer os imóveis. Porém, como as famílias não receberam a posse dos lotes, começaram a construir as casas mesmo sem autorização. O município, comandado agora pela prefeita Robenice Ribeiro, pediu a reintegração de posse, que foi concedida pelo magistrado.

Oficial afirma que PM revidou ataque de populares(Foto: Igor Jácome/G1)

“Entramos em contato com o juiz, que determinou que fosse cancelada a reintegração. Estamos aguardando para saber qual será o procedimento agora”, afirmou o tenente Diego.
O G1 procurou a prefeita, mas um funcionário da prefeitura disse que ela não estava na cidade e que não se pronunciaria sobre o ocorrido.
“A gente quer as nossas casas. As famílias que invadiram são, quase todas, as mesmas que estão cadastradas na prefeitura. Temos nosso direito”, afirmou Célio Reinaldo da Silva Pereira, um dos representantes do grupo.
Prefeitura de São Pedro, RN, foi fechada após confronto entre PM e moradores (Foto: Igor Jácome/G1

sábado, 30 de novembro de 2013




fonte: JSP notícias


O assunto mais comentado desta sexta-feira em São Pedro não poderia ter sido outro. A briga entre o ex-prefeito João de Deus e o ex-vereador Florêncio, que chegaram às vias de fato, tomou conta de todas as rodas de conversa da cidade.

O incidente ocorreu logo nas primeiras horas da manhã, pouco antes das 7 horas no chamado "Barraco do Elias", ponto de encontro de pessoas que gostam de discutir sobre todo tipo de assunto, principalmente política no mais baixo nível. 

Seus frequentadores são em sua maioria "bacuraus", porém chama atenção o fato ter sido protagonizado por dois "araras" .

Segundo pessoas que estavam no local, o clima esquentou quando se entrou no assunto dos baldrames construídos no bairro dos Fieis onde deveria ter sido um conjunto de casas populares. Era um projeto da época em que João era prefeito e a obra nunca foi concluída. Semana passada um grupo de populares invadiu e tomou posse do local.

Florêncio, que fazia parte da base do ex-prefeito na Câmara, disse que o culpado pela paralisação da obra teria sido João de Deus, que não enviou a documentação aos órgãos competentes no tempo certo. 

João rebateu dizendo que antes de deixar a prefeitura havia enviado toda a documentação. Florêncio, que também é irmão de Flávio Araújo, Secretário de Assistência Social na gestão de João, reafirmou que enviou sim, porém após muitas idas e vindas de seu irmão atrás das suas assinaturas. Demorou tanto que perdeu os prazos e os recursos para concluir a obra.

João, em um excesso de fúria, partiu para cima de Florêncio, atingindo-lhe com um soco. Só não foi mais porque a turma do "deixa-disso" partiu para segurá-lo enquanto Florêncio entrava em seu carro e ia embora.

terça-feira, 26 de novembro de 2013






O que há por trás do inusitado pedido de José Dirceu para trabalhar em hotel de Brasília
fonte ucho.info

Fumaça no ar – É no mínimo irresponsabilidade acreditar que o ex-ministro José Dirceu de Oliveira e Silva, condenado no processo do Mensalão do PT, está realmente interessado em trabalhar área administrativa do Hotel Saint Peter, na capital dos brasileiros. Sem desmerecer os que trabalham no setor, o cargo é muito pouco para quem foi o homem forte da República nos primeiros anos da era Lula e estava acostumado a dar as cartas, inclusive nos bastidores do poder. E continua agindo da mesma maneira, mesmo preso no Complexo Penitenciário da Papuda, de onde manda recados nada diplomáticos para a direção do Partido dos Trabalhadores.

De acordo com o documento protocolado no Supremo Tribunal Federal e que também será entregue na Vara das Execuções Penais do Distrito Federal, o criminalista José Luís de Oliveira Lima justificou o pedido com a alegada experiência do seu cliente em consultoria empresarial, o que pode ser interpretado como lobby e tráfico de influência.

O Hotel Saint Peter, que já pertenceu ao polêmico Sérgio Naya, é de propriedade do empresário Paulo Abreu, dono da Rede Mundial de Comunicação, que controla as emissoras de rádio Tupi FM, Tupi AM, Mundial, Kiss FM, Scalla FM, Apollo FM, Iguatemi Prime FM, Terra AM, Terra FM e BR FM, entre outras.

José Dirceu já teria um contrato de trabalho assinado com o Saint Peter, mas tudo indica que a ideia é instalar no hotel uma central de lobby. Na última semana, José Dirceu acenou com a possibilidade de transferir de São Paulo para Brasília a sua empresa de consultoria, que ainda funciona em bairro nobre da capital paulista, mas ao que parece a ideia foi descartada.

O primeiro cliente do ex-chefe da Casa Civil e mensaleiro condenado seria o próprio Paulo Abreu, que trabalha intensamente nas entranhas do poder para ressuscitar a extinta TV Excelsior, que pertencia ao empresário Mário Wallace Simonsen e fechou as portas em setembro de 1970, em pleno regime militar.

De acordo com uma ex-funcionária de Abreu, que falou ao ucho.info sob a condição de sigilo, ele é um velho conhecido do Partido dos Trabalhadores, tendo escancarado a Rádio Tupi, em São Paulo, para entrevistas semanais de Fernando Haddad durante a campanha eleitoral rumo à prefeitura paulistana. Fora isso, na Advocacia-Geral da União (AGU) o possível novo patrão de José Dirceu é conhecido como o “rei das liminares”, o que explica as muitas concessões no setor de rádio.

O retorno da TV Excelsior, que recebeu aval da cúpula do Ministério das Comunicações, depende de um decreto de anistia que precisa ser assinado pela presidente Dilma Rousseff e já está na escrivaninha da petista. Para isso o empresário Paulo Abreu, que é próximo do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), conta com a simpatia de petistas cinco estrelas, como Sigmaringa Seixas e os ministros José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) e Paulo Bernardo da Silva (Comunicações).

Essa costura, até então desconhecida, mostra que há muitos interesses por trás da prisão de José Dirceu, que mesmo com a liberdade cerceada parece não querer largar o ofício de lobista. Nesse intrincado jogo há um escambo previamente combinado, que dependendo da decisão da Justiça poderá ruir a qualquer momento.


Equívocos sobre o semiaberto

É importante lembrar que os condenados na Ação Penal 470 e seus advogados erram sobremaneira ao trabalhar com a informação de que o regime semiaberto permite ao apenado deixar o cárcere durante o dia para trabalhar, retornando somente à noite. Essa interpretação equivocada se dá no rastro da falta de unidades prisionais destinadas ao regime semiaberto, que de acordo a Lei das Execuções Penais prevê que o preso deve trabalhar em unidade laboral do próprio sistema carcerário, como colônia agrícola ou unidade fabril. Com a falta de estabelecimentos penais dessa natureza, o juízo competente pode favorecer o condenado com um regime menos gravoso.

O que os réus e seus advogados pleiteiam como regime semiaberto é, na verdade, regime aberto, que permite ao preso trabalhar ou estudar durante o período diurno, retornado à noite para o que se conhece como casa do albergado. No caso do ex-chefe dos mensaleiros, o Centro de Internamento e Reeducação do Distrito Federal, instalado no Complexo da Papuda, funcionaria como casa de albergado.

Contudo, considerando que José Dirceu optou por cumprir a pena em Brasília, o que permite estar próximo do filho José Carlos Becker de Oliveira, deputado federal e conhecido como Zeca Dirceu, e da filha caçula Maria Antonia, de apenas 3 anos, a Justiça poderá decidir que isso ocorra em unidade prisional totalmente voltada ao regime semiaberto, inclusive fixando o local de trabalho. Confirmada essa hipótese, a investida do outrora comissário palaciano na direção do Hotel Saint Peter terá sido em vão. Isso significa que o empresário Paulo Abreu terá de esperar mais algum tempo para relançar a finada TV Excelsior.